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Celular zero cresce nas escolas: mas será que proibir é o melhor caminho?
Diante do uso excessivo de aparelhos celulares pelos alunos e os problemas pedagógicos que ele desencadeia, escolas buscam formas de controlar o porte e uso em seus ambientes. Mas será que proibir é a melhor medida? Entenda.
Recentemente, uma escola na Carolina do Norte, Estados Unidos, ao perceber que alunos do Ensino Médio realizavam até nove intervalos por dia para gravar vídeos no TikTok no banheiro, apostou em uma solução não muito óbvia: retirou os espelhos dos ambientes. Os coordenadores já haviam notado que, em seus longos intervalos, os alunos usavam os espelhos para criar posts para o TikTok.
Segundo informações da WFMY, emissora de TV filiada à CBS, a escola teve uma redução drástica no número de saídas para o banheiro depois da implementação da solução. Mas por que retirar os espelhos e não os aparelhos se eram eles o problema? Porque além dos pais preferirem seus filhos com celular por questões de segurança, a própria escola se vale dos aparelhos para promover o que chamam de “cidadania digital”. Portanto, a solução foi combater as distrações causadas pelas redes sociais.
Mas o que tem acontecido? Por que tem crescido o movimento de escolas que resolveu proibir celulares dentro de suas instituições? Em julho de 2023, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), soltou um relatório onde alertava sobre o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes citando exemplos de países onde o uso é proibido.
“Dados de avaliações internacionais em larga escala sugerem uma correlação negativa entre o uso excessivo das tecnologias de informação e comunicação e o desempenho acadêmico. Descobriu-se que a simples proximidade de um aparelho celular era capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo na aprendizagem em 14 países”, destaca a Unesco.
Abre parênteses: quem não viu o vídeo do palestrante inglês Simon Sinek que viralizou falando da nossa reação subconsciente ao assistir alguém falando enquanto essa pessoa tem em mãos um aparelho celular? “O que acontece se eu ficar com o celular na mão enquanto falo com vocês?”, ele pergunta ao público que o assiste. “Eu não estou chegando, ele não está tocando, nada. Estou apenas segurando. Você sente que você é mais importante pra mim agora? Não, você não se sente. Há uma reação no nosso subconsciente que faz com que as pessoas que estão ao redor se sintam menos importante do que o que tenho em mãos”. Fecha parênteses.
A Unesco alerta para diversos riscos, o que incluem a distração e falta de interação humana (olha o que eu falava acima), além invasão de privacidade e da disseminação do ódio. E estes são alguns dos impactos negativos que as escolas brasileiras já têm enfrentado e que tem impulsionado o movimento “celular zero”.
Com o uso quase compulsivo por parte dos alunos, professores e coordenadores no Brasil afora têm quebrado a cabeça ao pensar na presença desses aparelhos dentro do ambiente escolar. Não é fácil decidir pela proibição, medida que pode parecer radical principalmente quando estamos falando com adolescentes do Ensino Médio. O diálogo, os debates e acertos costumam ser um aspecto importante na construção de vínculo entre alunos e educadores, e medidas como esta precisam ser muito bem construídas e conversadas dentro das instituições.
Segundo a especialista em tecnologias na educação, Mariana Orchs, existe um paradoxo na necessidade de promover a autonomia tecnológica das crianças frente às restrições amplas ao acesso a dispositivos e plataformas digitais. Embora o uso excessivo de telas seja um problema sério, proibir seu uso nas escolas impede oportunidades de aprendizado exploratório e crítico sobre tecnologia mediado por educadores. Este ambiente permite desvendar o funcionamento e o impacto social das tecnologias, incentivando a criação de alternativas.
“O objetivo da educação deve evoluir para preparar os jovens para um mundo com informações e tecnologias em rápida mudança, não apenas para o mercado de trabalho. Isso inclui entender como a mídia, o TikTok por exemplo, afeta nossas interações sociais e familiares, enfatizando a importância de envolver as famílias nesse diálogo,” afirma.
Combater o vício em telas é uma iniciativa importante para promover um desenvolvimento saudável, ao mesmo tempo, em que questionamos e propomos soluções criativas para o design tecnológico. “Remover aplicativos dos dispositivos trata apenas os sintomas, não a causa. Devemos ensinar os jovens a navegar nesses espaços de forma saudável e autônoma, preparando-os para uma convivência crítica com a tecnologia, mesmo na ausência de pais ou educadores,” finaliza, Mariana Orchs.
Opção essa da escola Vera Cruz, na zona oeste da capital. Em comunicado às famílias, a escola reconhece o crescente movimento Celular Zero nas escolas, mas reforça a escolha da instituição na promoção de “diversas situações voltadas à reflexão sobre as potencialidades e os riscos envolvidos no uso dessas tecnologias, em particular para crianças e adolescentes”.
Entre 2022 e 2023, a instituição promoveu cinco palestras com especialista e elaborou um material sobre o tema “cidadania digital” que está disponível a toda comunidade escolar. “A Escola Vera Cruz tem se empenhado para transformar as questões da vida digital de seus alunos em um assunto cada vez mais presente em todos os círculos familiares de nossa comunidade. Entendemos que as questões da vida digital devem ser objeto de constante diálogo, e de formação e orientação. Trabalhar para que os alunos tomem consciência das questões que nos atravessam; aprendam a fazer escolhas; ganhem condições de desenvolver autorregulação nas mais variadas frentes de nossa existência; e sejam cada vez mais capazes de assumir a responsabilidade sobre suas próprias vidas são parte estruturante do projeto pedagógico da Escola”, assina a equipe pedagógica.
Acesso limitado Ao analisar outros casos, é possível perceber diferenças nas formas como as escolas estão lidando com o uso do celular pelos alunos. No estado de São Paulo, por exemplo, o ano letivo de 2024 começou batendo de frente com o uso de aparelhos eletrônicos. O governo do estado já restringia o acesso a aplicativos e plataformas digitais sem fins educativos na sala de aula desde fevereiro de 2023 por meio da conexão à internet. A partir de 2024, a proibição se estende para ambientes administrativos da escola.
TikTok, Instagram e serviços de streaming estão entre os aplicativos proibidos. A medida vem em um contexto em que mais de 45% dos estudantes brasileiros relataram se distraírem por causa de dispositivos digitais em todas ou quase todas as aulas de Matemática, segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).
Vanessa da Silva, professora e coordenadora da Escola Estadual Francisco Balduino de Souza, diz que orientações sobre o uso do celular partem da Secretaria de Educação do estado. Ela relata que é difícil impedir que os alunos tragam o celular, mas que a escola pode impedir o uso dentro de sala de aula.
“Conforme os alunos foram usando mais o celular, temos queda imensa na questão da concentração. Mesmo que eles nos ouçam e guardem o celular, a gente percebe que os transtornos relacionados à falta de concentração só aumentam”, aponta Vanessa. Ela cita outros problemas como ansiedade e bullying no ambiente virtual.
Sendo a escola um ambiente de formação, há outros fatores que apontam para uma incompatibilidade entre o aprendizado e o uso de aparelhos eletrônicos. “Os estudantes não conseguem compreender muito bem a necessidade de observar o cumprimento de protocolos sociais que envolvem respeito e empatia no mundo virtual”, diz Vandré Teotônio, coordenador do fundamental II e EM
Nesse sentido, a discussão se dá em nível internacional. A Holanda foi outro país que recentemente anunciou a proibição de celulares, tablets e relógios inteligentes nas salas de aula. Na Inglaterra, o secretário de educação baniu totalmente o uso de aparelhos por qualquer faixa etária.
Proibição é o caminho? No colégio Oswald de Andrade, o caminho adotado foi este. A partir do ano letivo de 2024, celular só é permitido guardado na mochila ou no armário. Na sala de aula, a proibição é estrita em uma “regra quase autoritária”, definiu a coordenação.
“O trabalho proposto pela sala de aula é essencialmente analógico, é o pensamento e o corpo que estão ali. Os estímulos que vêm de fora instauram um tempo de atenção que atrapalha a aprendizagem e retira as pessoas da cena”, diz Laura Nassar, coordenadora do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.
No entanto, há espaço para conciliação. Os educadores reconhecem que o uso de dispositivos eletrônicos e de redes sociais é massificado lá fora. Principalmente após a pandemia, quando, mais do que nunca, a realidade passou a ser mediada por telas. Por isso, o caminho encontrado é instruir os alunos para o uso saudável desses recursos que a tecnologia oferece.
No colégio Oswald de Andrade, por exemplo, o celular só é aceito para fins pedagógicos. Além de reflexões sobre os impactos do uso da internet na sociedade, a escola também se apoia nas ferramentas práticas trazidas pela tecnologia. É o caso de enquetes, programas de edição de vídeo, bases de dados e leituras online. “Muito do que é feito na escola hoje pode passar pelo digital, cabe à escola decidir o que vai para o digital e o que fica mais no analógico”, explica Laura.
Apesar de autorizar o celular somente em horários de intervalo e descanso, o colégio Giordano Bruno também encontrou espaço para abordar a tecnologia de forma propositiva: “Em relação aos estudantes, notamos que a abordagem da educação digital tem surtido efeito muito mais eficiente se comparado à proibição. O modo como o jovem utiliza facilita o acesso a ele para que eles tenham uma autocrítica”, diz Vandré Teotônio.
Entre aqueles que trabalham diretamente na área, foi consenso que as decisões dependeram de muita observação e discussão. De forma geral, tanto a família quanto os próprios alunos entenderam a importância das restrições.
Para Daniel Helene, coordenador do fundamental II da escola Vera Cruz, o uso do celular aumentou com o passar do tempo. Isso impactou na forma que os pais perceberam o tema: “Ao longo do tempo, parece que aumentou a consciência social sobre os riscos e dramas reais envolvidos com os celulares na vida mais ampla, essa tomada de consciência também é das famílias”, ele diz lembrando que a escola e a família devem trabalhar esse tema com os mais jovens.
“É importante que a escola desenvolva um currículo de tecnologia consciente, que garanta aprendizagens fundamentais. Nem todas essas aprendizagens dependem de o aluno ter celular, mas a escola também precisa se organizar”, diz Daniel.
Fato é que chegamos num ponto em que perdemos o controle – se é que um dia tivemos – e a proibição, apesar de impositiva, parece ser uma solução importante neste momento em que o uso precisa ser contido e as relações sociais precisam ser retomadas. Como fazer isso se a todo momento temos um celular na mão ou em cima da mesa? Como reaprender a olhar nos olhos do outro e escutá-lo, ter uma conversa?
Talvez neste primeiro momento, a proibição seja uma forma de contenção importante. Algo como “para tudo e vamos começar de novo”. Em meio ao cenário em que todos – todos – estamos aprendendo a lidar e a nos livrar do vício, pode ser um caminho. Veremos – e oremos.
Fiquem atentos, vamos ter um Eclipse Lunar parcial no dia 28 de Outubro de 2023, deixando a lua totalmente avermelhada
No próximo dia 28 de outubro de 2023, entusiastas da astronomia e curiosos de todo o mundo têm um motivo especial para olhar para o céu noturno. Nesta data, teremos a oportunidade de testemunhar um Eclipse Lunar parcial que promete ser um espetáculo único. Este evento celeste será o maior eclipse lunar a ocorrer até 2025, e aqui detalhamos o que se pode esperar.
Um eclipse lunar parcial ocorre quando apenas uma parte da Lua é coberta pela sombra da Terra. Nesse caso, a Lua não será totalmente encoberta, como acontece em um eclipse lunar total, mas sim apenas uma fração dela estará na penumbra terrestre. Isso cria um cenário fascinante, onde observadores podem ver a Lua assumindo diferentes tons devido à obstrução parcial.
O eclipse lunar de 28 de outubro de 2023 é especial por uma razão: sua magnitude. Este evento será o maior eclipse lunar a ocorrer até 2025, o que significa que a Lua ficará coberta por uma grande porção da sombra da Terra. Isso proporcionará um espetáculo visual notável para aqueles que acompanharem o fenômeno.
Para observar o eclipse lunar parcial, não é necessário equipamento especializado. Basta encontrar um local com visão desobstruída do céu noturno, longe da poluição luminosa das cidades, e olhar para a Lua à medida que ela se move para a sombra da Terra. Eventos como esses são uma ótima oportunidade para aprender mais sobre astronomia e apreciar a beleza do cosmos.
Fonte: https://www.instagram.com/terrafatos/
ARRAIÁ do GB 2023
Aqui no Giordano, valorizamos tudo o que é genuíno e típico dessa bela festa: culinária, música, dança, literatura folclórica, em suma, os conhecimentos populares têm espaço garantido entre os alunos de todos os níveis, que fazem estudos orientados sobre o tema escolhido a cada ano.
Este ano o tema é ” Mestras da Cultura Popular Brasileira”
Nossa Arraiá será muito animado, com muitas danças e brincadeiras, além das barracas com comidinhas deliciosas.
Esperamos por você e toda a família!
Programação
11h – Início da festa
11h30 – Quadrilha (9ºANO EF II)
12h – Ciranda (4ºANO EF I)
12h30 – Coco (6ºANO EF II)
13h – Samba de roda (5ºANO EF I)
13h30 – Cacuirá (1ºANO EF I)
14h – Jongo (3ºANO EF I)
14h30 – Bumba meu boi (2ºANO EF I)
16h – Moçambique (7º e 8º ANO EF II)
17h – Quadrilha (1º, 2º e 3º ANO EM)
Garanta seu ingresso antecipado através do link: https://festou.com.br/loja/evento/6213/arraia-do-gb-2023
*A entrada é gratuita para os alunos (as), para pessoas acima de 65 anos e crianças até 6 anos.
*Os ingressos podem ser adquiridos no dia da festa, no Colégio, pelo valor de R$15,00.
*Este ano temos uma parceria com o estacionamento do Shopping Raposo durante o período da nossa Festa Junina. O valor será R$12,00, apresentando o voucher que será entregue pelo Giordano.
*Importante – Para o veículo que possui tag (Sem Parar, Veloe, ConectCar e Taggy) não será possível conceder o desconto devido à cobrança automática, então é necessário retirar o ticket na entrada do estacionamento.
USP abre inscrições em cursos de astronomia e programação para meninas
Atividades são totalmente gratuitas e ocorrerão de forma on-line; inscrições são exclusivamente voltadas para pessoas que se identificam com o gênero feminino, cis ou trans
Estão abertas inscrições para o curso Meninas Programadoras, do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC), e para o Projeto Astrominas, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), ambos da USP. As iniciativas visam a ampliar o conhecimento em diversas áreas das ciências naturais, matemática e tecnologia. Para se inscrever, é necessário ter acesso à internet e se identificar com o gênero feminino, cis ou trans.
As inscrições para o curso de programação estão abertas até 10 de junho pelo Sistema Apolo da USP. Já a edição 2023 do Projeto Astrominas recebe inscrições até 18 de junho, neste formulário.
Meninas Programadoras
Em sua 20ª turma, o curso Meninas Programadoras: Introdução à Programação para alunas do Ensino Médio ou Concluintes foi criado pela professora Maria da Graça Campos Pimentel, do ICMC, que ministra as aulas e oferece suporte às participantes, juntamente com uma equipe de bolsistas, tutores e tutoras voluntárias. Segundo a professora, mais de 600 alunas do Brasil e do exterior já concluíram o curso.
Uma delas é a Hana Sousa, que começará a estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, em setembro. Ela participou da terceira turma do curso, no final de 2021, quando estava concluindo o ensino médio: “Depois do curso, eu passei um ano aplicando para universidades nos Estados Unidos, até que o resultado saiu em dezembro do ano passado”.
Hana revela que sempre foi muito estudiosa e que, durante o ensino médio, passou muito tempo envolvida com a área de química, que é sua matéria preferida, mas também se interessava por tecnologia. “Daí, participei do curso Meninas Programadoras e gostei bastante de aprender um pouco mais sobre programação. Tanto que cogito fazer Ciências da Computação e Química quando for para os Estados Unidos, em vez de Engenharia Química, que era o plano inicial”, conta a estudante amazonense.
No tempo livre que lhe resta até começar a estudar no MIT, em setembro, Hana está aproveitando para cursar o segundo módulo do curso Meninas Programadoras e, assim, prosseguir com os aprendizados na área de tecnologia.
Hana Sousa é aluna do Meninas Programadoras 2 – Foto: reprodução / Linkedin
Voltado para quem já concluiu ou está cursando o ensino médio e se identifica com o gênero feminino ou não binário, o curso Meninas Programadoras acontece aos sábados, das 14 às 17 horas. As aulas começam em 24 de junho e devem terminar em 22 de julho. A cada semana, as estudantes receberão uma lista de exercícios de programação, que são resolvidos com apoio on-line da equipe de voluntárias do curso. Todas que participarem de, pelo menos, 75% das atividades propostas receberão um certificado de conclusão da USP.
Na hora de se inscrever no Sistema Apolo da USP, é muito importante preencher o e-mail corretamente, pois é pelo contato cadastrado que as inscritas receberão informações sobre como enviar a documentação para concluir a inscrição, sobre o resultado da seleção e como acompanhar as aulas. O curso acontece por meio do Google Classroom e do Google Meet, e emprega plataformas específicas de programação.
Meninas Programadoras
Inscrições: até 10 de junho pelo Sistema Apolo
Público-alvo:
- Prioridade a estudantes do ensino médio ou candidatas de qualquer idade que já concluíram o ensino médio;
- Pessoas que se identificam com o gênero feminino ou não binário
Dúvidas?
Acesse o site: https://meninasprogramadoras.icmc.usp.br
Escreva para meninasprogramadoras@icmc.usp.br
Astrominas 2023
Com inscrições abertas até o dia 18 de junho, o projeto Astrominas é um programa interdisciplinar e gratuito que tem o objetivo de desconstruir a ideia de que as ciências exatas não são para meninas. O projeto foi idealizado por mulheres cientistas do IAG. O Astrominas 2022 quebrou o recorde de procura, contando com mais de 16 mil inscrições. Para a edição 2023, o projeto deve abrir cerca de 600 vagas.
As atividades são realizadas virtualmente por astrominas de todo o Brasil, e podem ser feitas de forma assíncrona (no horário que a participante tiver disponível). Neste ano, as atividades serão oferecidas entre 15 de julho e 4 de agosto.
“O Astrominas tem a missão de ir muito além do que apresentar as grandes áreas das Ciências Exatas e da Terra para que meninas eventualmente optem por uma dessas carreiras científicas”, conta a coordenadora do projeto, Elysandra Cypriano, que é docente do Departamento de Astronomia do IAG. “Nossa preocupação é com todas as meninas, independente de suas escolhas profissionais no futuro. Conhecer a ciência, o método científico e o impacto de nossas ações no nosso planeta é importante para o exercício da cidadania”, diz.
As participantes são acompanhadas durante essa jornada por “fadas madrinhas”, que são jovens cientistas voluntárias que atuam como mentoras. “Ao longo de todo o processo as meninas criam um vínculo afetivo com suas fadas madrinhas e muitas vezes continuamos em contato após o nosso grande evento”, explica a professora Elysandra. “É a coisa mais linda poder acompanhar suas trajetórias.”
Elysandra Cypriano, coordenadora do curso – Foto: USP Imagens
São requisitos para a inscrição: a identificação com o gênero feminino (cis ou trans); ter entre 14 e 17 anos completos até 30/06 e estar regularmente matriculada em uma escola de educação básica. As vagas são distribuídas por sorteio.
Inscrições exclusivamente virtuais, até 18/6 pelo formulário: https://forms.gle/
Mais informações e o regulamento podem ser encontrados no site: https://sites.usp.br/
* Com textos de Luciana Silveira – Assessoria de Comunicação do IAG e Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC
Quanto menor os fragmentos de plástico, maior o dano ambiental
Onde está aquele copinho de plástico que você usou para beber água no ano passado? E o papel da bala que chupou há cinco anos? Pesquisas recentes têm destacado a necessidade de entender melhor os efeitos dos fragmentos desses recipientes sintéticos nos animais e ecossistemas de água doce. Embora a mortalidade observada nos testes tenha sido baixa, a exposição no longo prazo pode ter efeitos prejudiciais na saúde dos organismos – e quanto menores os fragmentos, maior o potencial de danos. Os efeitos cumulativos podem ser preocupantes até para os humanos, mas como não há legislação a respeito, também não existe ainda um monitoramento das possíveis consequências.
São considerados microplásticos as unidades com menos de cinco milímetros de diâmetro. Essas partículas são encontradas desde as profundezas do oceano até em lagos e rios. Cada tipo de plástico possui uma composição específica que pode causar danos diferentes no organismo. Pesquisas recentemente publicadas pelo Laboratório de Limnologia do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP trazem diferentes abordagens no trabalho com estes fragmentos.
Para saber mais, clique no link dos stories ou acesse ciencia.usp.br
Texto: Ivan Conterno
Imagem: Cecília Bastos/USP Imagens
Fonte: https://www.instagram.com/p/CsjSWlcLgW7/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D
Os possíveis efeitos do El Niño forte previsto por cientistas para 2023
Em 2017, o El Niño provocou chuvas torrenciais no Peru que levaram a inundações e deslizamentos de terra, afetando milhares de pessoas
A última vez que o El Niño se formou foi em 2016 — e seus efeitos foram sentidos em todo o mundo.
Esse fenômeno climático contribuiu para o aumento recorde das temperaturas globais, a perda de florestas tropicais, o branqueamento de corais, a geração de incêndios florestais e o degelo polar.
Agora os cientistas acreditam que o fenômeno vai acontecer novamente — e alertam sobre a possibilidade de um El Niño forte se formar nos próximos meses. Além disso, está ocorrendo um aquecimento “acentuado e inesperado” dos oceanos — e, combinados, esses eventos poderiam levar as temperaturas globais a níveis recordes entre 2023 e 2024.
Mas o que sabemos sobre esse fenômeno e por que é preocupante?
Eventos extremos
O El Niño é um fenômeno climático natural — não causado pela atividade humana — do qual há referências desde, pelo menos, o final do século 19.
“El Niño é basicamente uma mudança na força e direção dos ventos alísios que sopram do leste para o oeste no Oceano Pacífico, o que faz com que a água quente encontrada na parte ocidental do Oceano Pacífico se mova para a região central e oriental do Pacífico”, explica Ángel Adames Corraliza, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.
Mas não se trata de uma mudança inofensiva.
O especialista afirma que o movimento dessas águas quentes provoca um aumento significativo das temperaturas oceânicas na área central e a leste do Pacífico .
“As altas temperaturas oceânicas são mais propícias a fortes chuvas e inundações. E isso tem consequências para o ciclo hidrológico na costa oeste da América do Sul, especialmente no Peru e no Equador. Há inclusive efeitos diretos na circulação atmosférica que provocam mudanças nas condições climáticas e no clima em geral tanto na América do Norte quanto na América do Sul e também em outras partes do mundo”, diz ele.
Adames afirma que isso gera preocupação, principalmente porque um El Niño forte — como o que está sendo previsto para este ano — costuma estar associado a eventos meteorológicos extremos.
“Estamos falando da possibilidade de vermos eventos climáticos extremos que não tendem a acontecer normalmente, porque o El Niño basicamente altera o clima. Então vemos coisas que não são habituais em diferentes regiões. Isso é motivo de preocupação”, observa.
Esse fenômeno climático faz com que, por exemplo, em regiões que costumam ser particularmente chuvosas, como o norte da Austrália, ocorram secas e incêndios; enquanto em lugares como a costa oeste da América do Sul, cujo clima é seco e conhecido por seus desertos, ocorram fortes chuvas.
“O primeiro impacto que se vê é o aquecimento da costa do Peru. Neste ano, se o recorde não foi batido, está prestes a ser. Está extremamente quente e temos visto chuvas com uma intensidade e força que não se vê normalmente, exceto quando você tem essas temperaturas muito altas, causando inundações, deslizamentos de terra, mortes e perdas de recursos materiais terríveis”, diz Adames.
Ele explica que o desenvolvimento do El Niño, especialmente se as temperaturas oceânicas continuarem a subir, costuma levar a uma temporada de furacões mais ativa no Pacífico oriental e central.
“Durante os anos de El Niño, há um risco maior de furacões para a costa oeste do México e para o Havaí. Frequentemente vemos furacões ou tufões que atravessam o oceano, e ocorrem furacões mais intensos na região mais ao sul do Oceano Pacífico ocidental. Em contrapartida, a atividade de furacões no Oceano Atlântico diminui”, diz ele.
Adames afirma que, embora ainda seja algo em estudo, há indícios de que o El Niño tende a provocar secas no Caribe durante o verão no hemisfério norte, afetando lugares como Cuba, República Dominicana e Porto Rico.
Às vezes, essa seca pode se estender até a América Central -— do Panamá a Honduras, em particular —, além de causar ondas de calor na região amazônica.
“Em geral, os impactos tendem a ser mais de calor e seca para a América Latina, mas os maiores efeitos tendem a ocorrer na encosta ocidental dos Andes e nas montanhas que predominam na América Latina. Então, estamos falando de Lima e de todas as grandes cidades daquela região costeira no lado do Pacífico da América do Sul que tendem a sofrer grandes impactos em termos de chuvas e calor”, aponta Adames.
Reforço do aquecimento global
Embora o El Niño tenha uma origem natural não relacionada ao aquecimento global causado pelas atividades humanas, ele pode contribuir para o aumento das temperaturas no planeta.
Este fenômeno climático é caracterizado por uma liberação de calor do Oceano Pacífico para a atmosfera, por meio da qual é distribuído.
“Os anos em que ocorre El Niño tendem a ser mais quentes do que o normal, então, se tivermos um El Niño possivelmente recorde neste ano, ou seja, extremamente forte, estamos falando de um aquecimento significativo da atmosfera que vai se somar ao aquecimento global causado pelo ser humano”, adverte Adames.
“A segunda metade deste ano — e mais provavelmente o ano que vem — será um período extremamente quente, com muitas ondas de calor, porque estamos falando de um aquecimento do El Nino, além do aquecimento causado pelo ser humano. Portanto, é possível que 2024 ou o fim de este ano seja um dos mais quentes que já vivemos desde que se tem registro”, acrescenta.
O Serviço Meteorológico dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês) emitiu um alerta para El Niño, porque há indícios de que é provável que se desenvolva nos próximos meses.
De acordo com o NWS, há 62% de chance de que esse fenômeno se desenvolva entre maio e julho deste ano. Eles também estimaram em 40% a probabilidade de que seja um El Niño “forte”.
Ángel Adames afirma que abril é um momento muito difícil de antecipar o aparecimento deste fenômeno, mas destacou que há vários sinais que sugerem que ele vai acontecer.
Em primeiro lugar, ele aponta para as altas temperaturas registradas ao longo da costa do Peru.
Ele explica que há uma série de boias colocadas na região equatorial do Pacífico para medir a temperatura não só na superfície, mas também nas profundezas do oceano, e neste momento todas indicam um aquecimento que estaria sendo registrado desde a costa do Peru até quase chegar à costa de Nova Guiné.
“Então estamos falando de um aquecimento maior”, observa.
Um segundo indicador seria uma mudança ocorrida há algumas semanas na direção dos ventos alísios para oeste.
“Normalmente, quando os ventos mudam de direção, isso acelera o deslocamento de águas quentes em direção à região leste do Pacífico, e isso é uma indicação muito forte de que o El Niño está se desenvolvendo”, destaca.
O último indicador são os modelos de previsão do clima.
“Neste momento, a grande maioria deles está indicando que estamos caminhando para um El Niño forte”, acrescenta.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckmzrke06lxo
Dia do Índio dá lugar ao Dia dos Povos Indígenas
Pela primeira vez, Brasil celebra Dia dos Povos Indígenas, atualizando nomenclatura dos anos 1940. Para escritor Daniel Munduruku, “índio é palavra vazia; indígena é palavra cheia de significado”.
O Brasil dedica o 19 de abril aos povos originários desde os anos 1940 — a data foi criada por decreto em 1943. Mas se antes era Dia do Índio, a partir deste ano o nome foi atualizado para Dia dos Povos Indígenas.
O projeto de alteração na nomenclatura oficial da data havia sido apresentado em 2019 pela então deputada federal Joenia Wapichana, hoje presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — antes chamada de Fundação Nacional do Índio.
Depois de aprovado no Senado, acabou vetado integralmente pelo então presidente Jair Bolsonaro. Em sessão conjunta no Congresso Nacional, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e a lei finalmente entrou em vigor.
Tanto estudiosos do assunto como representantes de povos originários consideram a mudança positiva, pois o termo “índio” historicamente acabou assumindo um papel pejorativo. “A palavra ‘índio’ acabou perpassando a história e foi colocada na escola como uma data a ser comemorada com um viés ideológico, como que para convencer as pessoas que não existiam mais os tais ‘índios’, que estavam extintos ou próximos da extinção. Era uma política de Estado e nas escolas se passava a figura do índio como alguém ligado ao passado ancestral do Brasil”, comenta o escritor e ativista Daniel Munduruku.
“O correto é sempre chamar o indígena pelo nome. Eu sou Munduruku, mas sou indígena de origem. Índio é uma palavra vazia de significado, indígena é uma palavra cheia de significado. Índio não significa nada, indígena significa originário”, acrescenta ele.
História
A data foi instituída na América Latina porque entre 14 e 24 de abril de 1940 ocorreu no México o Congresso Indigenista Interamericano. Os representantes de povos indígenas inicialmente decidiram boicotar o evento, temendo ficarem sem participação ativa. No dia 19, contudo, compareceram e passaram a integrar as discussões.
“Ali começaram os esforços para a celebrar a cultura e a história dos povos indígenas”, afirma o pedagogo Alberto Terena, ex-coordenador da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Participaram do congresso 55 delegações oficiais. O representante brasileiro foi o médico, antropólogo e etnólogo Edgar Roquette-Pinto (1884-1954) — ele não era indígena, mas estudava povos originários na região amazônica. O evento mexicano acabou definindo medidas em defesa de indígenas e o estabelecimento do “Dia do Aborígene Americano em 19 de abril”. O Brasil foi um dos países que não aderiram inicialmente às deliberações do congresso — e a data acabaria criada por aqui apenas três mais tarde.
Outro fruto importante do evento foi a criação do Instituto Indigenista Interamericano, uma entidade que depois se tornaria órgão ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
“O indigenismo [desde então] vem contribuindo muito para o fortalecimento do direito e da cultura indígena, mas muitas vezes cai no contraditório, porque falar ‘índio’ é falar apenas uma categoria, e hoje somos mais de 300 povos no Brasil, mais de 200 línguas diferentes. E com diversas culturas”, diz Terena.
De acordo com o último censo, de 2010, o Brasil tem 897 mil indígenas, de 305 etnias.
“Os colonizadores colocaram o nome de ‘índio’ nessas populações e virou uma alcunha, um apelido para todas as pessoas que pertenciam a povos de origem”, diz Munduruku. “Não se falava em diversidade, mas sim em uma unidade. E essa palavra unificada todas essas culturas, na figura do ‘índio’, desse ‘índio’ genérico.”
No Brasil, o termo “índio” para designar os povos originários começou a ser questionado a partir dos anos 1970, com o surgimento de forma mais sistemática de um ativismo indígena. Para o historiador André Figueiredo Rodrigues, professor na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o principal ponto é que a denominação, embora “usada até hoje”, causa “uma impressão errada dos povos originários, como se uma única palavra designasse um único povo, com uma só cultura e até com o mesmo tipo físico”.
“O nome ‘índio esconde centenas de nações independentes, que falavam ou ainda falam línguas diferentes, muitas delas não-intercomunicantes entre si”, ressalta ele, lembrando que estimativas demográficas indicam que quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, havia pelo menos 3 milhões de nativos, distribuídos entre mais de 1 mil etnias distintas — de acordo com o último censo, de 2010, hoje são 897 mil indígenas, de 305 etnias.
O professor Rodrigues enfatiza que o termo “indígena”, por significar “originário” ou “uma pessoa que é nativa de um local específico”, define com “mais exatidão os povos que habitam o nosso país desde antes da chegada do europeu em terras americanas”. “O termo ‘índio’, hoje, evidencia uma carga de preconceito e discriminação”, afirma.
Aquilo que os une
Embora o termo “povos indígenas” pareça ser o mais consagrado hoje em dia, ainda é possível dar um passo além. “‘‘Indígena’ tem sido usado há bastante tempo, mas considera-se mais correto dizer povos originários devido ao fato de que formam no seu conjunto a origem deste país continental”, salienta o escritor e ambientalista Kaká Werá.
Werá ressalta que dentro da diversidade de todos os povos originários, é possível determinar elementos em comum que formam, segundo ele, “uma base de princípios e visão de mundo”. “Destaco três princípios: a Terra é viva e somos filhos da Terra; a nossa ancestralidade inclui o reconhecimento de que as comunidades dos animais, das plantas e dos minerais também fazem parte de nossa matriz de origem; e cuidar da natureza é cuidar do futuro”, explica ele.
Quanto tempo você sobreviveria em todos os planetas sem um traje espacial
Arriscaria sair da Terra e se aventurar nos outros planetas? 🌎
Mercúrio, uma rocha ardente muito próximo do Sol. De qualquer forma você sobreviveria por alguns minutos antes de ser sufocado e assado até a morte.
Vênus, o ar com ácido sulfúrico e uma pressão extrema a ponto de esmagar você instantaneamente.
Terra, nem preciso falar muito.
Marte, sem um traje apropriado você iria congelar e sufocar em poucos minutos.
Júpiter, não há como respirar e a medida que você vai rumo ao centro o seu corpo seria esmagado.
Saturno, também não há como respirar e há pressão altíssima.
Urano, congelamento instantâneo.
Netuno, congelamento instantâneo e ventos que destroçam seu corpo.
Qual sua opinião sobre isso ? diz aí nos comentários !!!
Fonte: https://www.instagram.com/p/CqlDpF9ueW_/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D
Física Quântica reabre série de palestras da USP que aproximam o público da ciência
Neste ano, o “Física para Todos” traz uma programação temática em física quântica: a primeira palestra acontece no dia 25 de março com transmissão on-line
Um dos mais tradicionais projetos de extensão do Instituto de Física (IF) da USP, o Física para Todos está de volta de forma presencial, com encontros mensais, sempre aos sábados, às 14 horas, no Centro Cultural São Paulo, com entrada gratuita. Haverá também transmissão on-line. As palestras pretendem abranger e instigar desde estudantes do Ensino Médio e jovens graduandos, até o público geral, que acompanha e aprecia temas científicos. Os conteúdos abordam aspectos físicos de questões contemporâneas que dizem respeito à vida dos cidadãos e sua relação com o mundo natural.
A cada ano, diferentes assuntos são tratados por professores e pesquisadores do instituto ou seus convidados. Em 2023, sob a coordenação do professor Jose Luiz de Souza Lopes, o Física para Todos traz uma programação temática em Física Quântica. Abrindo o ciclo, no dia 25 de março, a professora Marina Nielsen (IF) fala sobre Essa tal Física Quântica (excepcionalmente, esse primeiro evento se dará apenas on-line).
Na palestra serão discutidos alguns conceitos básicos de Mecânica Quântica que, quando usados de uma forma não científica, podem levar a interpretações erradas com uma componente mística. Em particular, serão discutidas frases atribuídas à física quântica, como por exemplo: A Física Quântica diz que o observador pode alterar a matéria? A Física Quântica diz que nossos corpos emitem ondas que interagem com as ondas de outros corpos? A professora vai responder as questões, explicando o que exatamente a Mecânica Quântica pode dizer sobre elas.
Ainda neste primeiro semestre serão abordados os seguintes assuntos: Mecânica Quântica para todos: alguns experimentos que mudaram o mundo, com o professor Alexandre Reily (IFT/UNESP), no dia 22 de abril; Mas, afinal qual é a estrutura da Mecânica Quântica?, com professor Enrico Bertuzzo (IF), no dia 20 de maio; e Breve histórico da Física Quântica, com o professor Gil da Costa Marques (IF), no dia 24 de junho.
Para saber mais sobre o projeto Física para Todos acesse o Canal do IF USP no Youtube.
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Com informações da Comissão de Cultura e Extensão do IF