Onde está aquele copinho de plástico que você usou para beber água no ano passado? E o papel da bala que chupou há cinco anos? Pesquisas recentes têm destacado a necessidade de entender melhor os efeitos dos fragmentos desses recipientes sintéticos nos animais e ecossistemas de água doce. Embora a mortalidade observada nos testes tenha sido baixa, a exposição no longo prazo pode ter efeitos prejudiciais na saúde dos organismos – e quanto menores os fragmentos, maior o potencial de danos. Os efeitos cumulativos podem ser preocupantes até para os humanos, mas como não há legislação a respeito, também não existe ainda um monitoramento das possíveis consequências.
São considerados microplásticos as unidades com menos de cinco milímetros de diâmetro. Essas partículas são encontradas desde as profundezas do oceano até em lagos e rios. Cada tipo de plástico possui uma composição específica que pode causar danos diferentes no organismo. Pesquisas recentemente publicadas pelo Laboratório de Limnologia do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP trazem diferentes abordagens no trabalho com estes fragmentos.
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Texto: Ivan Conterno
Imagem: Cecília Bastos/USP Imagens
Fonte: https://www.instagram.com/p/CsjSWlcLgW7/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D